A consulta com um psicanalista consegue promover essa expectativa nas pessoas que serão atendidas. Alguns ficam tremendo, outros começam a apresentar surtos de sudorese, colapso periférico, fobias e outras reações que são perfeitamente comuns quando vamos ao atendimento pela primeira vez. O que devo dizer, que assunto não devo dizer, como será minha fala, que comportamento apresento. Todo esse toró de interrogações vai passar pela mente da maioria das pessoas que buscarem um psicanalista para se consultar. A princípio achamos que não dizer isso ou aquilo porque nos ajudará a fugir da observação do psicanalista, do julgamento dele, de como ele ou ela vai me ver, como serei julgado ou julgada, condenado ou condenada. Não parece estranho que esses pensamentos passem pela mente dos pacientes? Pois esses e muito dos 60.000 pensamentos que são gerados nas mentes humanas diariamente, são comuns. Quando pergunto aos meus pacientes no final das sessões como eles estão, dizem, agora estou bem... Por que agora estou bem, retorno a fala? Ah!! O senhor não sabe “Dr.”, o que eu pensava como era isso aqui. Como assim? Ai, vai e vai Falando dos medos e expectativas que sentiam antes da primeira consulta. O psicanalista pode ser um grande apoio na resolução do seu problema psicoemocional. Necessário porém, começar pelas primeiras letras, pelo primeiro centímetro, que torna o quilômetro possível. O psicanalista está para atender, ouvir, ouvir, ouvir e auxiliar aos seus pacientes a tornar suas vidas mais fáceis de enfrentar diariamente os problemas.
Gilberto JS Pinheiro
