quarta-feira, 28 de novembro de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
O coração dispara, parece que nosso corpo está ligado a uma tomada de alta voltagem. Ficamos estáticos sem esboçar nenhuma reação, ou tentamos fugir ou evitar enfrentar aquilo que está nos causando o medo. É normal sentir medo? Dependendo do motivo que está causando o medo, é normal. Nascemos trazendo na nossa bagagem uma dose de medo. Até os animais, diante de uma ameaça, são vítimas do medo. O medo é o instrumento de alerta que o nosso cérebro utiliza para despertar o nosso instinto de defesa. Eis que, se não ocorresse, ficaríamos expostos a situações das quais não teríamos a menor chance de nos defender. Por exemplo, mesmo diante de um leão feroz e faminto caminharíamos em direção a ele sem medo algum e, certamente, seriamos devorados. Este é o medo concreto. A ameaça é real e exige a atuação do nosso instinto de defesa.
O medo abstrato é aquele em que não existe uma ameaça real, palpável. A ameaça só reside no nosso psicológico. Surge no decorrer de nossas vidas através das histórias que ouvimos, de situações que vimos ou tememos que possa ocorrer: medo de fantasmas, de morrer, de perder pessoas queridas, de ficar só, de perder tudo, etc.http://odivadetodosnos.blogspot.com.br/
Projetos
Projeto
Psicoterapêutico para Atendimento em Setores Essenciais Sociais.
Gilberto JS Pinheiro
Psicanalista Didata
2012
1.INTRODUÇÃO
Apesar da demanda existente,
trabalhar suas próprias questões através de sessões de psicanálise ainda é
privilégio para poucos. As ciências de atendimento e estudos das questões
psíquicas, não conseguem atender eficientemente a demanda populacional que se avolumam nos centros de
atendimento ou engrossam as filas nos setores apropriados e
quase sempre não encontrando receptividade para sanar as dores que a
muito se lhe faz presente nalma e ativada.
Preocupado com esta necessidade, desenvolvi uma proposta de atendimento clínico com base psicanalítica
para as camadas sociais itegrantes dessa comunidade. Entende-se por reabilitação psicossocial a
possibilidade de reverter um processo desabilitador através do aumento da
contratualidade social do indivíduo com o entorno de sua convivência. A
assistência psicoemocional deverá ser prestada intensivamente a uma população
adulta, jovens e crianças, grupos e casais com transtornos psicoemocionais
ativos, causadores de importante grau de desabilitação, ou seja, limitação ou
perda de capacidade operativa.
1.1 OBJETIVO GERAL
- Promover a manutenção dos usuários no melhor
nível de funcionamento e máximas condições de autonomia possível, para cada
caso, e visando a reintegração no seu grupo social.
- Integrar famílias ao atendimento.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
:: Reduzir a Iatrogenia: diminuindo e eliminando sempre que possível as consequências físicas, psíquicas e comportamentais;
:: Promover a competência social e profissional;
:: Reduzir o estigma;
:: Proporcionar uma melhor qualidade de vida aos usuários do PROGRAMA;
:: Reduzir a Iatrogenia: diminuindo e eliminando sempre que possível as consequências físicas, psíquicas e comportamentais;
:: Promover a competência social e profissional;
:: Reduzir o estigma;
:: Proporcionar uma melhor qualidade de vida aos usuários do PROGRAMA;
:: Proporcionar aos usuários, sua busca interior
baseado nos aspectos terapeuticos do relembrar, repetir e elaborar para a
conquista do reequilíbrio psicosocioemocional;
:: Realizar atendimento norteado pela psicanálise
proporcionando aos usuários uma melhor qualidade vivencial e relacional.
1.3 POPULAÇÃO-ALVO
:: Necessitados dos serviços de saúde psicosocioemocional ou pessoas atendidas nos programas sociais:
* Centros de Referência da Assistência Social -
CRAS,
* Centros
de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS,
* CONSELHO TUTELAR, convênio
ou parceria com consultório particular, já em processo de instação.
* Famílias dos usuários e
portadores de dependência química (Grupo terapia)
1.4 RECURSOS HUMANOS
A equipe multidisplinar constitui-se de:
Psicanalista
A equipe multidisplinar constitui-se de:
Psicanalista
Recepcionista;
Médico psiquiatra, médico clínico;
Médico psiquiatra, médico clínico;
Enfermeiro(a)
Técnicos de enfermagem e profissionais de saúde
Outros profissionais que a depender do avanço do
projeto podem se alocados na prestação de serviços.
2. METODOLOGIA
2. METODOLOGIA
Os pacientes serão triados pela equipe de saude local: de enfermagem ou técnicos de enfermagem e encaminhados para acompanhamento psicoemocional com o psicanalista, e outros profissionais de saude se necessário. Será utilizado o serviço social com acompanhamento necessário ao paciente e outros profissionais de saude, a exemplo de enfermeiros, médicos.
NOTA. Caso a instituição pública(Prefeitura/Sec. De
Saúde), já possua equipe citada, faz-se a alocação ao programa contido nesta
proposta de atendimento.
2.1 Núcleo Terapêutico
1) O psicanalista deve
atender grupos de Familiares e ou usuários dos programas citados buscando
promover aspectos mais integrados da personalidade; promover contato
interpessoal a fim de favorecer suporte e socialização; desenvolver teste de
realidade, através da discussão dos sintomas e compreensão do transtorno psicoemocional;
permitir a expressão de emoções com vista a reduzir ansiedade a atender as
demandas geradas apesar da possibilidade da existência de comorbidade.
Plano I: O plano de atendimento nos
primeiros 6 meses visa resgatar hábitos de socialização, auto-cuidado,
conhecimento dos transtornos gerados, desenvolver habilidades cognitivas e
restauro do equilíbrio psicoemocional, reduzir o potenciativo gerador de
transtornos nos familiares e ou pessoas que passe por essa experiência. Após
esse período de atendimento, todos os pacientes serão reavaliados com objetivo
de definir a sequência de atendimento e sua habilidade readquirida. A partir
deste momento serão definidos novos critérios para encaminhamento e atendimento
se necessário.
Gilberto JS Pinheiro |
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